O fornecimento de energia eléctrica é garantido a Bissau pela empresa Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB). Porém, assim como em todo o país, a energia eléctrica é extremamente instável, quando não rara em quase toda capital. Apagões eléctricos são muito comuns à noite. Isso ocorre porque, até 2019, havia uma única central geradora (Central Termeléctrica de Bissau, a gasóleo,de propriedade da empresa britânica Aggreko), ainda herança da era colonial, com capacidade de geração de somente 11 megawatts (MW), com 13 MW de capacidade instalada, diante de uma necessidade de abastecimento de cerca de 30 MW,carecendo assim da construção de uma ligação aos sistemas eléctricos isolados do restante do país; em 2019 uma linha de transmissão da Central Hidroeléctrica de Kaleta, na Guiné-Conacri, ligou-se com Bissau,[46] enquanto que o governo nacional fechou acordo para construção de uma central hidreléctrica flutuante, para aumentar a disponibilidade eléctrica para 36 MW. Ainda assim, a energia não chega em todos os bairros de Bissau, diminuindo a possibilidade de expansão do parque industrial local. O furto/pirataria de energia é outro problema crónico, pois eleva as tarifas para o consumidor, além de ser o causador mais comum de cortes, quedas de fornecimento e acidentes. A população de baixa renda é obrigada a recorrer a lenhas, carvão e velas para ter iluminação noturna.
Na educação superior, a cidade sedia a Universidade Amílcar Cabral, fundada em 2003, com reitoria localizada no Complexo Escolar 14 de Novembro, no bairro de Ajuda. Outras instituições de ensino superior importantes incluem a Universidade Colinas de Boé, a Universidade Católica da Guiné-Bissau, Universidade jean-piaget, Intituto de Formação Superior Bimantecs e a Universidade Lusófona da Guiné. A Guiné-Bissau é um país da costa ocidental da África, com aproximadamente 1.500.000 de habitantes, rica em biodiversidade da fauna e flora, com uma pluviosidade média anual do ano 2015 de 2.002,5 mm, com duas estações respectivamente, chuvosa e seca e solo fértil podem ser encontrados em todo país, com um crescimento constante na agricultura familiar desde os finais dos anos 90. O país atualmente conta com uma parceria com a Universidade Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira UNILAB, esta que surgiu através de um decreto LEI Nº 12.289, DE 20 DE JULHO DE 2010, prezando a integração entre os povos de diferentes culturas e nacionalidades além de globalizar e valorizar as diferentes formas de conhecimento. O presente trabalho presente vem espelhar as conquistas alcançadas por parte da UNILAB e pela Guiné-Bissau, através de pesquisa na instituição, com foco no número dos guineenses já formados e nos formandos, tentando trazer uma visão e expectativas, sobre a contribuição que os formados darão ao país ao regressarem.
Já em questões de abastecimento de água, a população de Bissau geralmente conta com poços de lençol freático, que supria 90% da demanda, via torneiras públicas e poços privados. A empresa Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), gestora do sistema, registra somente dez mil hidrômetros, um número consideravelmente inferior ao número de residências da capital. As tubulações e adutoras são antigas, principalmente do modelo de ferro galvanizado, mais vulneráveis à corrosão e exposição a fontes de contaminação. A rede pública de distribuição da EAGB supria, em 2010, 50% da área urbana de Bissau. Quatro estações de bombeamento eram as responsáveis por suprir a cidade, porém sofriam com constantes problemas de furto de combustíveis e de equipamentos, além de perda de 50% do volume disponível em função de vazamentos das tubulações. A única região do Sector Autónomo com abastecimento minimamente satisfatório era Bissau-Velho. O restante da população coleta água diretamente de poços, fonte insegura e com grande risco de contaminação por causa da falta de saneamento e da existência de fossas/latrinas sanitárias geralmente muito próximas às fontes. Já o esgotamento sanitário do Sector é extremamente precário, geralmente com disposição de águas residuais no solo (latrinas), factor de risco muito grande de contaminação do lençol freático, importante meio de abastecimento de água potável para a população.
Bissau possui um confortável aparato de segurança pública, contando com batalhões de todas as quatro forças – Polícia Judiciaria, Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional e Serviço de Informação – e ainda uma unidade central de capacitação funcional, o Centro de Formação das Forças de Segurança. Existe ainda o batalhão central dos Serviços de Protecção Civil e dos Bombeiros da Guiné-Bissau.[56] Além das forças nacionais, é a única unidade administrativa do país que consegue manter corpo policial próprio, a Polícia do Sector Autónomo de Bissau (apelidada de polícia municipal). As ocorrências mais comuns na cidade são de furtos e roubos, principalmente à noite, sendo que Bissau e arredores não sofrem com os surtos de violência registrados nas demais capitais nacionais africanas, sendo assim relativamente segura. Bissau possui um confortável aparato de segurança pública, contando com batalhões de todas as quatro forças – Polícia Judiciaria, Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional e Serviço de Informação – e ainda uma unidade central de capacitação funcional, o Centro de Formação das Forças de Segurança.[55] Existe ainda o batalhão central dos Serviços de Protecção Civil e dos Bombeiros da Guiné-Bissau. Além das forças nacionais, é a única unidade administrativa do país que consegue manter corpo policial próprio, a Polícia do Sector Autónomo de Bissau (apelidada de polícia municipal).
Em matéria de saúde, a cidade dispõe de muitas unidades de cuidados básicos e intermediários, além dos melhores hospitais para alto-risco, especialidades, urgência e emergência de toda Guiné. Nesse sentido destacam-se o Hospital Nacional Simão Mendes, o Hospital Militar da Guiné-Bissau e o Hospital 3 de Agosto, além de inúmeras clínicas e policlínicas. Em 2009, dentro deste contexto, o governo da Guiné-Bissau decidiu revitalizar intervenções de saúde comunitária, com o objetivo de reduzir a mortalidade materna, neonatal e infantil. Em 2010, o ministério da saúde desenvolveu, com o apoio do UNICEF, o "plano operacional para aumentar as intervenções de alto impacto na Guiné-Bissau" (POPEN). Em 2013, a União Europeia decidiu apoiar a implementação deste plano através de um projeto que contribui para a redução da mortalidade materna, neonatal e infantil (PIMI 1) em 5 regiões, com 3 milhões de euros. O projeto foi implementado pelo UNICEF e foi ampliado em todo o país posteriormente noutros projetos financiados pela União Europeia, UE Saúde (5 milhões de euros) e PIMI 2 (6 milhões de euros). O projeto PIMI2 está previsto para terminar em outubro de 2019. Atualmente, a nível rural, mais de 4.000 agentes de saúde comunitária de (ACS) fornecem acesso a serviços básicos de saúde, visitando uma vez por mês cada domicílio na sua área de cobertura. Cada ACS é responsável, em média, por 350 habitantes ou 50 famílias.
O mais vital porto guinéu-bissauense é o Porto de Geba-Bissau, no grande estuário do Geba; o estuário permite a formação de um porto natural, que serve principalmente como ponta para exportações de café, borracha, madeira, algodão e açúcar. Há serviço de balsas regular partindo do porto de Geba-Bissau para o ilhéu do Rei, para Bubaque e para a vila de Enxudé (no sector de Tite). Aeroporto Na cidade de Safim, bairro de Bissalanca, conurbada à Bissau, há o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, o maior e mais movimentado aeroporto do país, sendo também o único que recebe voos internacionais Rodovias e avenidas. A principal rodovia de ligação de Bissau ao restante do território nacional é a Nacional nº 2 (N2/TAH 7/Rodovia Dacar–Lagos), que a liga às localidades de Enxudé e Tite (ao sul) e Bissalanca e Safim (ao norte). Dentro de Bissau essa rodovia é sobreposta às avenidas Francisco Mendes e dos Combatentes da Liberdade da Pátria. Entre Enxudé e Bissau não há pontes, com a ligação sendo feita por balsas para transpor o imenso estuário do rio Geba. Outras rodovias de ligação em Bissau incluem: L1, que a liga com a cidade de Prabis e à praia de Suru, ao oeste, e; L11 (estrada da Granja do Pessube), de ligação com Nhacra, ao nordeste. Ainda no arco metropolitano de Bissau, partindo do bairro de Bissalanca (já no sector de Safim) há acesso à Quinhamel, ao noroeste, com a L2, e; também partindo de Safim, há acesso à Nhacra e Bambadinca, pela N2, ao leste.